sexta-feira, 30 de maio de 2014

Capítulo 28

A língua de Luan percorria toda a minha boca, enquanto eu sentia suas mãos deslizarem suavemente por minha cintura. Sim, eu estava gostando daquilo, não dava pra negar. Nossos corpos estavam bem próximos um do outro, e em um impulso, enquanto nos beijávamos, deslizei minhas mãos calmamente para seus cabelos, os acariciando com cuidado, enquanto sentia os fios lisos entre meus dedos. Luan aprofundou o beijo por um momento, me empurrando contra a parede e me cercando com seus braços. Eu não conseguiria fazer com que ele parasse, nem sei se queria que aquilo acabasse. Mas quando pensei que a coisa já havia perdido o controle, ele foi parando o beijo lentamente, com leves selinhos. Meus olhos ainda estavam fechados, e agora eu tinha medo de ter que abri-los e encara-lo:
-Por que você me deixa assim? -Luan sussurrou baixinho me trazendo de volta a realidade. Seu olhar estava fixo no meu, e depois de lembrar o quando tudo o que havia acontecido ali havia sido intenso e correspondido, senti meu rosto corar- Eu vou embora, mas por favor, pensa na gente, se você quiser, eu juro que faço as coisas darem certo, eu estou disposto a lutar por você-Ele disse calmamente alisando meu rosto com as costas da mão. Após alguns segundos nos olhando, ele se afastou seguindo até a porta. A abriu e minutos depois não estava mais ali. Eu ainda me encontrava encostada na parede, esbabacada com tudo o que havia acontecido, e principalmente, com o que eu havia sentido.
Antes que meu pai chegasse, preparei um lanche para ele, e deixei na cozinha. Não queria que ele me visse naquele estado de aflição. Não queria que ele soubesse de nada o que havia entre mim e Luan, se é que havia alguma coisa. Caminhei para o quarto, e depois de me jogar na cama, passei os minutos seguintes refletindo sobre aquilo. Será que eu estava mesmo começando a gostar dele?


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Depois que sai da casa de Estella, permaneci o caminho todo pensando nela. Nenhuma menina havia mexido tanto assim comigo antes. Sorri ao me lembrar da forma como ela havia respondido ao meu gesto, e a forma como ela ficou no final. Eu queria muito ter uma chance com ela, mas sabia que teria que dar um tempo para que ela pudesse pensar. Talvez, quando voltasse da minha próxima turnê pelo país, nós pudéssemos conversar de novo, e saber o que realmente ela estava achando de tudo aquilo. Como eu mesmo disse, ela não era qualquer uma...

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Não consegui ficar em casa depois de perceber que havia acabado de deixar Estella sozinha com o Luan. Logo com ele. Seria a mesma coisa que entregar o tesouro ao um pirata. Entrei novamente em meu carro e segui em alta velocidade de volta a sua casa. Estacionei o carro em um lugar discreto e fiquei esperando. Alguns minutos depois, o vi saindo de lá. 

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ALGUNS DIAS DEPOIS...

É, quase uma semana já havia se passado, e eu ainda estava perplexa com tudo o que tinha acontecido. Minha cabeça não conseguia assimilar as coisas. Conversar com a Marcela me ajudou muito, mas teria ajudado mais se ela não tivesse me incentivado a ficar com Luan. Na verdade, eu não sabia se era o certo a fazer, ou se deveria dar uma basta de uma vez por todas naquilo. Também tinha mais um problema.. Thiago. Desde aquela dia, não havia mais conseguido falar com ele, nem o visto, ele simplesmente havia sumido, o que me deixou um pouco pra baixo também, já que ele estava se tornando um grande amigo, e eu admito que gostava de tê-lo por perto:
-Bom dia querida! -Meu pai desceu animado. Era quinta-feira, e eu estava de folga do trabalho, me restando um tempinho livre para ficar em casa
-Bom dia pai! -O cumprimentei com um beijo no rosto
-Por que acordou tão cedo? Pensei que estivesse de folga -Se sentou a mesa, enquanto eu colocava alguns pães sobre esta e lhe servia uma xícara café
-O senhor sabe muito bem que eu gosto de acordar cedo, além disso, eu não aguento ficar parada -Me sentei com ele, pegando um pão e começando a passar manteiga
-Sei, você puxou a sua mãe -Era a primeira vez que ele falava dela em dias
-Foi o melhor elogio que o senhor poderia me dar -Segurei sua mão sorrindo- Pai, que tal o senhor voltar cedo pra gente sei lá, talvez jantar fora? Nós quase nem saímos mais juntos
-Boa ideia, você paga a conta? -Brincou se levantando da mesa
-Pago né?! kkkkkk -Me agarrei ao seu braço o acompanhando até a porta
-Até mais querida
-Até mais pai -O abracei apertado antes de sair.
Estava sozinha, e para distrair, decidi ir arrumar a casa. Logo a hora do almoço chegou, e como estava com preguiça de cozinhar apenas para mim, preparei um sanduíche. Liguei a TV e comecei a procurar por algum filme, nada. Fui para meu quarto, peguei meu computador, e conferi se o resultado do meu vestibular já havia saído, nada. Permaneci um bom tempo ali, deitada olhando para cima, e quando menos esperava, acabei pegando no sono.
Acordei algumas horas depois assustada, com o coração acelerado. Já estava escuro. Me levantei rapidamente e depois de lavar o rosto, desci. Olhei no relógio da cozinha e já se passavam das 18:30. Nem sinal do meu pai em casa. Estranho, ele deveria ter chegado mais cedo hoje, por volta das 17:30. Talvez estivesse conversando com algum amigo do trabalho, ou parado em algum lugar para resolver alguma coisa. Peguei o celular e disquei seu número, fora de área. Me sentei no sofá da sala e decidi ligar depois, não queria incomoda-lo. Mas uma hora se passou e eu comecei a pensar na ideia de que ele havia se esquecido do nosso combinado, e que havia decidido ir jantar na casa de algum de seus conhecidos. Meia hora depois, eu já pensava na possibilidade de que o caminhão de entregas poderia ter estragado em algum lugar sem assistência. Quinze minutos depois, horrores já se passavam pela minha cabeça. Peguei o celular e liguei desesperadamente para Marcela, eu não sabia mais o que fazer. Ouvi a campainha tocar e fui correndo até a porta:
-Oie Estella! Vim o mais rápido que pude, o que aconteceu? -A puxei pra dentro e fechei a porta
-Ma, o meu pai ainda não chegou, alguma coisa está errada! -Dizia desesperada
-Calma Sté, ele pode ter ido para algum lugar, sei lá
-Não, ele teria me avisado -Me sentei no sofá levando minhas mãos a cabeça
-Já tentou ligar para ele? -Ela se sentou ao meu lado alisando meu cabelo
-Um milhão de vezes, mas só da fora de área
-Talvez ele teve que desligar o celular por estar em alguma reunião, alguma coisa... -Antes que ela pudesse terminar de falar, meu celular começou a tocar. Era ele. Graças a Deus! Me levantei rapidamente do sofá e o atendi:
-Pai, está tudo bem com o senhor? Eu fiquei preocupada! -Dizia rapidamente
-Oie moça, aqui não é o seu pai -Uma voz estranha respondeu
-Quem é você? Aonde está meu pai? -Ao fundo, podia-se ouvir o barulho de sirenes
-Seu pai se envolveu em um acidente, eu estou aqui e a ambulância já está pronta para leva-lo para o hospital... -Acidente? Ao ouvir aquelas palavras, deixei que meu celular caísse de minhas mãos, minhas pernas haviam perdido as forçar e eu cai de joelhos no chão. Só me lembro de ter visto Marcela perguntando o que havia acontecido, e logo em seguida pegar meu celular e começar a anotar algumas coisas em um bloco de papel. Se acontecesse alguma coisa com ele, eu não sei o que seria de mim. [...]


Oieeeeeeeeeeeeee princesas! ;) Td bem com vcs???? sumi? nada né?! dessa vez fui até rápida! kkkk
O colégio num tá me dando folga, por isso estou conseguindo postar só nos fins de semana =/
Mas me digam, e esse beijo em?! huuuuuum, muito mais profundo que o primeiro, será que ele está começando a cair nos encantos do nosso nego magia? kkkkkkkk
Thiago com ciúmes, afinal, ele também já deixou claro que está afim dela, será que ele não merecia uma chance também?!
Gente! E esse acidente????? o.O o que será que aconteceu?????? Será que o pai dela vai ficar bem???? Lembrando que ela só tem a ele...
Comentem que logo, logo, eu tô de volta! bjssssssss, Nati ;)

domingo, 25 de maio de 2014

Capítulo 27

2 SEMANAS DEPOIS...

Duas semanas já haviam se passado desde aquele alvoroço todo. Luan não havia tentado mais nenhum contato comigo, e eu fiquei grata por isso, apesar de ter ficado super chateada pela forma como nossa amizade acabou. Minha vida havia voltado ao normal. Voltei para o estúdio e para o trabalho voluntário no hospital, enquanto aguardava ansiosa pelo resultado do meu vestibular, que sairia em breve. Quanto a Thiago? ele estava sendo um amor comigo, depois de Luan, agora ele era meu melhor amigo. Ele estava mudado, mas mudado para melhor. Quanto sobre  como nós dois iríamos ficar, ele não perguntou nada. Talvez tivesse desistido de mim ou apenas esperando pelo momento certo, já que eu mesma havia dito a ele que não estava muito bem:
-Vai sair hoje amiga? -Marcela perguntava enquanto fechávamos o estúdio para ir embora
-Acho que não
-Credo Estella! Plena sexta feira a noite em casa? É por causa do que aconteceu entre você e o Luan?
-Eu não sei, eu só não estou com clima pra sair de casa -Disse pegando minhas coisas e me dirigindo a saída- Além disso, eu já te disse, não aconteceu nada entre mim e o Luan
-Se um beijo não for nada... -Olhei em sua direção furiosa- Desculpe, não foi o que eu quis dizer
-Pra mim esse assunto já deu, mas tarde te ligo, pode ser?
-Vou ficar esperando em?! -Nos despedimos.
Enquanto voltava para casa, resolvi passar no hospital para ver como estavam minhas crianças. Estava passando pelo corredor, quando ouvi alguém me gritar:
-Estella! -Olhei para o lado e vi Thiago caminhando todo sorridente na minha direção- Tudo bem? -Me abraçou com força
-Tá sim
-O que aconteceu? Parece desanimada -Ele desfez o abraço para me olhar
-Não aconteceu nada, só preciso descansar
-Quer que eu te leve em casa? Eu já estava indo embora mesmo
-Eu vou aceitar, mas antes, será que poderia ir dar uma olhada nas crianças?
-Claro, eu vou com você -Fomos caminhando em silêncio pelo corredor. Thiago usava jaleco e calça jeans, com o cabelo meio bagunçado, meio arrumado, o visual descolado de sempre, o que fazia com que todas as mulheres olhassem para ele e dessem um suspiro.
Visitamos todos os pacientes, e depois de arrancar vários sorrisos daqueles rostinhos, Thiago se ofereceu pra me levar em casa, e eu aceitei, já que parecia que não conseguiria chegar em casa viva depois de andar oito quarteirões:
-Você leva jeito com crianças - Thiago comentou enquanto dirigia
-Você acha? -O observei curiosa
-Acho -Riu
-Sabe, eu amo crianças
-O que indica que você será uma ótima mãe -Ele me olhou paciente. Achei melhor não dizer nada, sabia onde aquele assunto poderia levar.
Estávamos virando o último quarteirão, quando ao longe o avistei. O carro de Luan estava estacionado em frente a minha casa e ele se encontrava sentado na varanda. Thiago parou o carro e eu abri a porta, rapidamente Luan veio em nossa direção:
-Estella, nós temos que conversar -Disse
-Eu não tenho nada pra falar com você -Passei por ele indo em direção a minha casa
-Eu não vou sair daqui sem antes falar com você -Luan me encarou sério, segurando meu braço
-Ei cara, o que você pensa que está fazendo? Solta ela! -Thiago saiu do carro vindo até nós
-Calma Thiago, está tudo bem -Disse fazendo sinal para que ele ficasse aonde estava. Tudo o que me faltava agora era uma briga
-Você sabe que nós precisamos conversar -Luan tornou a dizer- Por favor -Não tinha jeito, eu teria que encarar aquilo de frente, querendo ou não. Olhei para Luan como afirmação e ele me soltou
-Estella, o que está acontecendo?
-Thiago, está tudo bem, olha, obrigada pela carona, será que nós podemos conversar depois? Prometo que eu vou te explicar tudo
-Tem certeza que vai ficar bem? -Me olhou preocupado
-Tenho -Thiago não me questionou mais. Encarou Luan e entrou em seu carro, dando partida e saindo dali logo em seguida. Me dirigi até a varanda e depois de destrancar a porta, a abri para que Luan pudesse entrar também:
-Afinal, o que você está fazendo aqui? -O encarei
-Vim resolver as coisas entre nós
-Não existe nós Luan, nunca existiu
-Então o tal homem que você me disse que ama é o Thiago? -Luan disse alterado
-Não estamos falando do Thiago
-Só preciso que me responda
-E se for, o que você tem haver com isso?
-Por que está sendo tão dura comigo?
-Luan, eu... eu... só não quero falar sobre o que aconteceu
-Por que não atendeu minhas ligações?
-Não tive coragem de ouvir sua voz
-Olha, durante essas duas semanas que se passaram, eu não deixei de pensar em você por nenhum segundo, eu estou apaixonado por você!
-Será que não vê que isso tudo é um absurdo?
-Por quê? Só porque eu sou cantor? Viajo por todo o Brasil? Porque tenho fãs? Sou famoso? Qual tipo de homem serve pra você, o Thiago? Por que é doutor, que nem você? Tem os mesmo interesses?
-Se for pra me ofender, você pode se retirar agora da minha cara! -Disse alto apontando para a porta
-Droga, eu não quis te ofender, me desculpe por isso -Luan levou as mãos ao rosto- Poxa Estella, eu só preciso que você me diga o que sentiu, o que achou do nosso beijo
-Não acho que isso seja necessário, Luan -Tentei passar por ele, me dirigindo até a cozinha para ganhar tempo com aquilo, mas novamente ele segurou em meu braço
-Por favor, me diz, é a única forma de saber se você sentiu o mesmo que eu -Ele me olhava de maneira profunda e intensa
-Eu.. eu não.. eu não sei -Engoli em seco
-Não? Tem certeza? Não pode mesmo dizer como foi sentir os meus lábios contra os seus, a minha língua quente contra a sua? Estella, você pode negar, mas você retribuiu aquele nosso beijo, pelo amor de Deus! alguma coisa você tem que ter sentido
-Por favor Luan, eu quero que você saia daqui agora -Em um movimento consegui fazer com que ele me soltasse, me dirigindo até a porta e a abrindo para que ele saísse
-Tudo bem, eu vou, mas antes, eu preciso sentir uma coisa de novo -Luan segurou firme na minha cintura, me apertando ao seu corpo. Novamente os seus lábios vieram de encontro ao meu, e dessa vez, ficou difícil dizer que não sentimos nada.

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Cheguei em casa furioso, abrindo a porta de meu quarto e a batendo com força logo em seguida. Droga, o que Luan teria ido fazer na casa de Estella? Por que ele estava daquele jeito? O que tanto queria falar com ela? Eu não a iria perder, ainda mas para ele. Eu teria que agir, e rápido. [...]



Olá Donzelas! ;) demorei, mas tá ai mais um capítulo pra vcs! \Õ/
Nossa, num tô tendo de passar por aq, só nos fins de semana, o colégio num tá me dando folga =/ Essa semana mesmo, tô atolada de trabalhos pra entregar, mas com jeitinho a gente vai indo kkkk
Olha, eu sei que o capítulo foi bem curto, e que tudo aconteceu muito rápido, mas confesso que pra essa primeira fase da fic tô meia sem ideia, agora pra segunda, se preparem que vai ter muita coisa "louca" acontecendo! kkkkkk
MEU DEUS! O.O MAIS UM BEIJO ENTRE O LU E A ESTELLA! Dessa vez rolou sentimento? Como as coisas entre eles vão ficar agora????
E o que será que o Thiago tá aprontando?????????
Comentem, critiquem, deem a opinião de vcs, enfim, façam oq vcs quiserem kkk logo tô de volta! ;) bjim, Nati


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sábado, 17 de maio de 2014

Capítulo 26

Subi com Rober para meu quarto. Tranquei a porta, e comecei a contar a ele tudo o que havia acontecido entre mim e Estella naquela noite:
-Perai Luan, deixa eu ver se entendi, você e a Estella.. Vocês se beijaram? -Rober não conseguia conter sua surpresa
-Foi o que eu acabei de dizer
-Cara, isso é ótimo! -Dizia animado
-Não, não é! A única oportunidade que eu tive de me declarar pra ela e eu joguei tudo por alto
-Ué, você não beijou a menina?
-Rober, não é apenas o beijo! A Estella não é assim, eu deveria ter esperado mais, acho que fui precipitado...
-Precipitado? Vocês já se conhecem á um bom tempo! Além disso, você disse que ela retribuiu seu beijo, talvez ela só precise de um tempo pra pensar
-O problema, é que depois, ela falou na minha cara que é apaixonada por outro homem, e quanto a isso, eu não tenho como lutar -Me encostei na parede baixando o olhar
-Vixi cara, mancada em?! Ela pelo menos disse quem é o seu rival?
-Isso não importa, o que me chateia, é que com isso tudo, tudo o que nós tínhamos, acabou..
-Luan, você não é assim cara! Nunca te vi desistir tão fácil! Você disse que a ama, não disse?
-Como nunca amei outra mulher antes -O encarei- Quando eu a vejo, eu saio de mim...
-Então por que desistir dela assim? Talvez, ainda haja alguma esperança.. Será que ela ainda está aqui no Rio? Vocês poderiam se encontrar pra conversar
-Você tem razão, eu vou ligar pra ela... -Peguei meu telefone e disquei seu número.

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Eu estava bem pra baixo, mas devo admitir que a presença de Thiago estava me fazendo bem.  Já era tarde, mas o papo estava tão bom, que eu ão queria que ele fosse embora. Enquanto falava, ele não me interrompia, apenas me ouvia com atenção. Ele me fez rir algumas vezes, e por alguns segundos, eu havia conseguido deixar de lado o ocorrido de mais cedo no Rio de Janeiro. Desejei que aquelas risadas me fizessem deletar também aquele beijo para sempre de minha memória. Estávamos em mais um assunto interessante, quando meu celular começou a tocar:
-Com licença Thiago, acho que deixei meu celular na cozinha -Me levantei
-Claro, pode ir lá -Sai da sala, e peguei meu celular que se encontrava em cima da pia. Ao ler seu nome, senti meu corpo gelar, meu coração bater mais forte e minhas pernas bambearem. Era Luan. Eu não iria atende-lo, eu não poderia atende-lo. Deixei que o telefone tocasse até o último segundo, e depois, bloqueei seu número:
-Está tudo bem aqui? -Levei um susto quando vi Thiago atrás de mim
-Está sim -Me encostei de leve na pia
-Você parece nervosa, quem era no telefone?
-Era engano -Não sei se ele acreditou, pelo menos não perguntou mais nada
-Olha, acho que já passou da hora de ir -Disse conferindo o relógio em seu pulso- Além disso, você deve estar cansada, viajou a noite inteira, melhor ir se deitar
-Tem razão, e mais uma vez obrigada
-Imagina -Baixou seu olhar- Sabe que eu faria tudo que você me pedisse -A forma como ele voltou a me olhar me deixou completamente desconcertada- Há, até me esqueci, feliz ano novo Estella! -Ele me abraçou com força
-Feliz ano novo também Thiago.

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Depois de deixar a casa de Estella, voltei novamente para minha casa. Nesse feriado, meus pais haviam viajado para o exterior. Não fiquei chateado por não poder ter ido. Afinal, eu não tinha mais porque querer sair para fora do Brasil. Não tinha ninguém lá esperando por mim. Ninguém queria me ver. Exceto eles. As únicas pessoas que adorariam me "ver", eu tinha pavor de encontrar. Não, aqui estava muito bom. Aliás, também sabia que Estella voltaria para casa em alguns dias, só não pensei que fosse ser tão rápido. Alguma coisa havia acontecido, mas o quê? Isso eu iria descobrir depois, mas agora, tinha algo mais importante para me preocupar. Joguei o casado de lado e caminhei até o escritório de meu pai. Peguei meu notebook e o coloquei sobre a mesa, começando a pesquisar. Vitor Gouveia. Olhei em todas as páginas e nada, precisava de mais alguma referência, mas o quê? Se não estivesse enganado, Estella havia me dito que era de uma cidadezinha do interior do Goiás, como era mesmo o nome? Goianésia! sim, era isso mesmo. Acrescentei a informação, e dessa vez, descobri coisas que haviam me deixado bem satisfeito. Ele era peão de Rodeio, e pelo jeito, ele e Estella tinham um certa ligação. Procurei mais e encontrei uma noticia antiga, de quase 3 anos atrás:

"Acidente em exposição agropecuária de Jaraguá-GO causa tragédia e provoca comoção


O jovem Vitor Gouveia (18), sofreu nesta quinta-feira (20), um acidente gravíssimo, que lhe tirou a vida.
Vitor já havia feito sua primeira montaria, na qual havia conseguido ficar em primeiro lugar, entre todos os participantes, se conseguisse ficar oito segundos na montaria seguinte, seria o campeão do campeonato.
Infelizmente, após a porteira ter sido aberta, antes de os oito segundos se completarem, o touro em que montava o arremessou a uma altura de mais de dois metros. O impacto com o chão foi tão forte, que ele já foi levado para o hospital desacordado e com sinais vitais baixíssimos.
Infelizmente, poucos minutos após chegar ao hospital, Vitor faleceu por morte cerebral. A pecuária teve seu encerramento adiantado, e na sua cidade natal, foi decretado luto absoluto durante três dias.
O ocorrido tomou repercussão em todo o estado e gerou muita comoção, pelo fato de a namorada Estella Dotoli estar presente na hora do incidente, e estar ao lado de seu leito no hospital quando os aparelhos foram desligados. 
Pessoas próximas a família, disseram que a jovem está muito abalada, ainda em estado de choque, e aparenta os sintomas do início de uma depressão.
Familiares de Vitor, contaram a imprensa que o sonho do jovem era participar do rodeio internacional (PBR), e ficar conhecido por todos no esporte do qual praticava e ao mesmo tempo amava.
Muito se espiculou também entre todos que estavam na festa naquela noite, que Vitor havia dito que após todas as montarias serem realizadas, se dirigiria a arena, e faria uma surpresa a Estella, está, que não pode ser contada, por uma ironia do destino, em tirar a vida de um jovem amado por todos, e que nunca poderá ser revelada.
Vitor e Estella tinham um relacionamento duradouro, á pouco mais de dois anos, suas famílias eram amigas, por isso, se conheciam desde a infância. 
Alguns dias após a tragédia, pais da vítima disseram que ele não escondia a vontade que tinha de se casar com a jovem, logo após ela terminar de cursar sua faculdade e revelaram ainda, que naquela noite, ele poderia muito bem ter pensado em pedir sua mão em noivado.

Acima, o jovem Vitor Gouveia

"

-Interessante... -Thiago disse deslizando o dedo indicador pelo queixo, grato pelo que havia encontrado. Então ele havia sido um dos primeiros amores de Estella. Sabia que ela ainda tinha um carinho especial por esse rapaz, talvez por isso, ainda não houvesse aceitado sua proposta. Por medo de ser feliz novamente. Também, não poderia culpa-la, tudo ainda era muito recente. Começou a buscar por mais pistas, pistas que se conseguisse encontrar, logo, logo a teria em seus braços.



Oiieeeeeeeee negas! Tudo bem com vocês? E ai, curtiram o capítulo????????????
Poxa, tadinho do Lu, tá desesperado tentando falar com a Sté =/ Será q ele foi precipitado??????
E o Thiago??? Estranho ele né?! E por que ele quer reunir tantas informações sobre Vitor e o passado de Estella??????????
COMENTEM que logo mais tô de volta, bjsssss ;) 

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Capítulo 25

Eu não sei explicar direito como tudo aconteceu. A única coisa da qual me lembro, foi de ouvi-lo dizendo "Estella, eu me apaixonei por você", depois disso, o mundo que parecia existir ao meu redor parou. Eu vi quando ele se aproximou de mim, encostou seus lábios nos meus e finalmente, me puxou pra um beijo. Mas eu permaneci parada, sem esbolar qualquer reação. Fechei os olhos, e comecei a sentir suas mãos deslizando suavemente por meus braços até chegarem a minha cintura. Sua língua quente contra a minha. Por um momento, consegui esquecer quem ele era, e retribui seu beijo, me entregando por completa. Deslizei minhas mãos delicadamente por sua nuca, até finalmente alcançar seus cabelos. Ele cada vez mais intensificava nosso beijo, me prendendo mais ao seu corpo. Foi quando me lembrei. Vitor. Deus! O que eu estava fazendo? Em um súbita cobrança de consciência, parei empurrando Luan:
-Por quê fez isso? -Falei desesperada tocando meus lábios com o dedo indicador
-Estella, me desculpa, eu.. não deu pra resistir! -Ele tentava se explicar
-Droga Luan! Isso não poderia ter acontecido! -Disse me movendo até onde estavam minhas malas, começando a juntar tudo
-O que você está fazendo? -Ele se aproximou
-Pegando minhas coisas
-Vo... Você vai embora? Agora? -Falava nervoso
-Por favor, eu tenho que ir... -Peguei minhas coisas tentando passar por ele
-Não, você não pode! -Ele bloqueava meu caminho
-Luan, por favor, me deixe passar!
-Nós temos que conversar. Sobre o que aconteceu, eu...
-Luan, nós não temos nada pra conversar, nada aconteceu -Dizia alterada
-Você faz ideia do quando esse beijo significou pra mim? Faz ideia de quantos dias eu me preparei pra te dizer tudo o que estava sentindo?
-Luan, eu não entendo, por quê fez isso? Nós éramos amigos -Meus olhos começaram a marejar
-Não dava mais pra negar que eu estava gostando de você! Poxa Estella, eu estou apaixonado!
-Você escolheu a pessoa errada pra amar -Sentia as lágrimas começando a rolar por meu rosto
-Por favor Estella, nós poderíamos tentar, eu sei que estou sendo precipitado, mas...
-Luan, o meu coração pertence a outro homem! Por favor, entenda isso! -Disse alto o encarando. Um silêncio arrebatador tomou conta do ambiente, baixei a cabeça e passei correndo por Luan. Depois que sai do quarto, topei com Marla nas escadas:
-Oi Estella, eu estava indo... -Eu não iria conseguir falar com ela, não naquele estado. Passei por ela sem trocar nenhuma palavra. Tudo o que eu queria era sair logo dali. Ir embora para bem longe. Há essa altura, quando passava pela recepção, as lágrimas já haviam tomado conta de mim.

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"Luan, o meu coração pertence a outro homem! Por favor, entenda isso!" Suas palavras ainda vagavam em alto e bom som por minha mente, mesmo depois de ela ter saído ás pressas dali. Naquele momento, eu me sentia o cara mais patético e idiota do mundo. Como eu fui tolo em me apaixonar por ela. Desde o início eu deveria ter percebido que as coisas não poderiam ter saído de outro jeito. Me encostei de leve na parede, quando Marla entrou no quarto:
-Luan, você sabe o que aconteceu com a Estella? Acabei de passar por ela agora, e... -Ignorava suas palavras, ainda pensando no que havia acontecido- Luan? Você está bem?
-Estou -Me virei a encarando rapidamente, passando por ela logo em seguida
-Luan, espera! -Ela gritou enquanto passava pela porta, me fazendo parar- E a Estella? Você ainda não me disse o que aconteceu aqui
-Não aconteceu nada -Baixei meu olhar, lhe dando as costas e descendo para a recepção. O show tinha que continuar.

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Consegui passar pela recepção sem que ninguém da equipe me visse. Do lado de fora, na praia de Copacana, as pessoas ainda tinham seus olhares voltados para a queima de fogos, que deslumbravam o céu de uma forma mágica:


Ver aquilo só serviu para abalar mais meu emocional. Vi um táxi se aproximando e logo estendi minha para que ele parece. Abri a porta e entrei no banco de trás:
-Para onde moça? -O motorista perguntou automaticamente, ignorando o fato de eu estar aparentemente abalada. Certamente deveria enfrentar situações assim todos os dias, ainda mais em uma cidade grande como o Rio
-Para o aeroporto, eu preciso sair daqui -Ele não questionou nada, apenas tratou de dirigir.
A demora no caminho, e o congestionamento, só serviram para me fazer sentir mais culpada do que já estava. Vitor. Era incrível como eu ainda me sentia ligada a ele. Ele foi meu primeiro amor, e eu jurei a ele que seria o último. E depois de ter beijado Luan, tudo o que eu queria era contrariar minha promessa. Eu não conseguia me imaginar nos braços de outro homem. Muito menos vivenciar um romance com qualquer outra pessoa que não fosse Vitor. Eu o amei até o último segundo.

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Depois que me reuni com a galera da banda, todas perguntaram sobre Estella, e o porque de eu estar tão estranho. Apenas disse que ela teve uma emergência de família e teve que ir, e que eu apenas estava preocupado com o que havia acontecido. Eu nunca menti muito bem, e não acho que tenha acreditado na minha estória, mas só por terem deixado aquele assunto de lado, agradeci demais:
-Pronto pra se apresentar Luan? -Bel havia acabado de sair do palco e agora caminhava sorridente em minha direção
-Tô mais pra ansioso! Primeira vez que vou me apresentar aqui assim -Forcei um sorriso
-Vou subir rapidinho pra me arrumar e vou descer pra ver sua apresentação
-Nossa cara, vai ser uma honra pra mim -Ele ia saindo, mas se deteve
-Aonde está aquela sua amiga? Ela não vai ver sua apresentação? -De novo não... Em uma fração de segundos meu sorriso se desfez
-Não, ela.. ela teve que ir embora
-Nossa Luan, que chato cara -Ele colocou sua mão sobre meu ombro- Olha, vou subir e depois a gente se fala -Ele saiu
-É, chato -Sussurrei baixinho. Vendo Anderson se aproximar. Certamente para me avisar que estava na hora de subir no palco.

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Depois que finalmente cheguei ao aeroporto, agradeci ao taxista e corri até a bilheteria para comprar a passagem:
-Uma para Londrina-PR, por favor -Falei para a moça
-Desculpe, temos um avião escalado para Londrina, mas é só amanhã
-Tem algum voo hoje que vai para o Paraná -Ela conferiu no computador, e assim como o taxista, parecia fingir não notar meu nariz vermelho, nem minha expressão cansada
-Temos um voo para Curitiba daqui uma hora e meia
-Pode ser... Eu só quero chegar em casa.

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Subir ao palco depois de tudo o que aconteceu entre mim e Estella foi difícil, mas havia milhares de pessoas ali, esperando para me ver, minhas fãs... Eu não podia desaponta-los. Nas primeiras músicas, foi inevitável não demonstrar o quanto eu estava para baixo, mas depois de ver minha lindas ali embaixo, gritando meu nome, mostrando o quanto estavam felizes apenas em me ver, senti minhas forças se renovarem, e dei o meu melhor.
Horas depois, sai do palco sobre uma explosão de aplausos. Sob escolta, consegui passar no meio das pessoas e voltar para o hotel:
-Ai meu Deus! Luan Santana! Pode me dar um autógrafo?
-Testa! O que cê tá fazendo aqui cara? -O abracei
-Pensei que trabalhava pra você, já esqueceu?
-Não cara, que isso. Já viu todo mundo?
-Já sim, menos a Estella -Só de ele falar meu nome, senti meu coração ser abalado mais uma vez, e instintivamente baixei a cabeça- As meninas disseram que ela teve que voltar para casa, por causa de um problema de família... Mas, nós dois sabemos que não foi bem isso que aconteceu né Luan? -O encarei, era incrível como meu amigo me conhecia- Quer falar sobre o que aconteceu?
-Muito, mas não aqui...

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Já se passavam das 04:00 am quando cheguei a Londrina. Depois de chegar a Curitiba, peguei um táxi até a rodoviária, e lá, consegui um ônibus para casa. 
Peguei o celular e coloquei em contatos. Pensei em ligar para meu pai, mas não queria acorda-lo, ele acordava todos os dias cedo para ir trabalhar, e justo hoje que era feriado ele merecia descansar, poderia ligar para Marcela, mas ela estava em uma viagem com os pais em Gramado-RS, visitando os parentes. Infelizmente, por necessidade, tive que ligar para Thiago, era isso, ou andar 15km de apé até em casa.

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Estava dormindo, quando de repente, ouvi meu celular tocar. Tateei a mão pelo criado mudo até conseguir alcança-lo, a essas horas, só poderia ser o pessoal do hospital:
-Alô? -Atendi sem olhar no visor
-O.. Oie Thiago, tudo bem? -Ao ouvir sua voz, me sentei rapidamente na cama
-Oi Estella! Estou bem e você?
-Não muito -Senti um tom de tristeza em sua voz
-O que aconteceu? Você está bem?
-Estou sim. Me desculpe de acordar, sei que está tarde, mas é que eu estou aqui na rodoviária, resolvi vim embora hoje mesmo do Rio pra passar o feriado com meu pai, será que você poderia vim me buscar?
-Vo.. Você está aqui em Londrina? Claro! Daqui a alguns minutos eu chego ai -Ela me falou o nome da rodoviária, e depois de pegar todas as coordenadas desligamos. Eu estava radiante. Ela poderia ter ligado para que qualquer outra pessoa fosse busca-la, mas ela ligou para mim, o que mostrava, que de certa maneira, ela gostava de me ter por perto. Depois de vestir uma calça jeans, colocar uma camiseta e pegar uma jaqueta no guarda-roupas, peguei as chaves da caminhonete, e sai para busca-la.

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Estava sentada em um dos bancos da rodoviária, ainda esperando por Thiago. Já se passava das 04:30 am, e a rodoviária já estava quase vazia. Eu ainda estava usando meu vestido branco, na pressa, nem deu tempo de tira-lo, e agora, o frio me consumia. Estava distraída, mexendo no celular, quando senti alguém tocar meu ombro:
-Tudo bem moça? -Era o zelador da rodoviária
-Tudo
-Precisa de algo?
-Não, não, estou esperando um amigo
-Há, tudo bem 
-Ei cara, o que você pensa que está fazendo? -Pela voz, deduzi que era Thiago. Quando me virei para ver o que estava acontecendo, vi Thiago empurrando o pobre homem
-Calma Thiago, está tudo bem! -Me levantei me aproximando dele, mas ele parecia não me ouvir, agora segurando o homem pelo colarinho da camisa
-Você acha que pode se aproveitar dela assim, só por que ela está sozinha? -Thiago falava nervoso
-Thiago, está tudo bem! Ele não fez nada, só queria saber se estava tudo bem comigo! -Segurei em seu braço, e ao me ver, ele pareceu se acalmar mais
-Ele estava com as mãos em você Estella -Thiago me olhava sério
-Eu te juro, ele não fez nada, agora solte ele, por favor -Thiago olhou para o homem, que estava super apavorado, depois de alguns segundos, finalmente o soltou- O senhor está bem? -Me aproximei dele
-Estou sim -Parecia tentar recuperar o fôlego
-Thiago, você não vai dizer nada? -O olhei
-Me desculpe, eu perdi a cabeça por um momento 
-Tudo bem meu rapaz -O senhor colocou as mãos na cintura tomando fôlego e saindo dali
-Thiago, o que foi isso? -O encarei indignada
-Eu pensei que fosse algum pervertido -Enquanto ele falava, lhe dei as costas- Além disso, eu já pedi desculpas
-O que você acha? Que eu sou uma menininha besta que não sabe gritar por ajuda? Não precisava ter feito essa cena!
-Você sabe que eu me preocupo com você! Por favor, me perdoe Estella -Segurou em minha mão, atraindo meu olhar para si
-Está perdoado -Me dei por vencido
-Senti saudades -Ele me abraçou com força. Parando para me olhar logo em seguida- Você está gelada, melhor colocar isso -Falou retirando sua jaqueta 
-De verdade Thiago, não precisa 
-Eu faço questão -Ele a colocou sobre meu ombro
-E você?
-Vou sobreviver -Brincou. Depois disso, fomos caminhando calmamente até seu carro. Como de costume, ele abriu a porta para que eu pudesse entrar primeiro e depois entrou, ocupando o lugar do motorista:
-Não sabia que voltava hoje
-Nem eu -Baixei o olhar
-Me diga, o que aconteceu?
-Não aconteceu nada Thiago, eu só.. só estava com saudades de casa
-Também estávamos com saudades de você -Ele sorriu para mim, e eu apenas encarei as mãos tímida, torcendo para que ele não prolongasse aquele assunto. Fomos o caminho todo conversando, e diferente do que esperava, ele não tocou nenhuma vez na proposta que havia me feito, nem sei se teria cabeça para responder a algo assim hoje, e ele parecia estar notando isso:
-Bem, acho que chegamos -Ele disse parando a caminhonete em frente a minha casa
-Você não quer entrar? Posso preparar um cafezinho rápido pra nós dois
-Não que incomodar
-Não será incomodo nenhum. Por favor, é o mínimo que posso fazer depois de ter te acordado de madrugada
-Estella, você sabe que eu nunca negaria um pedido seu -Mais uma vez, suas palavras me deixaram sem graça
-Eu sei -Coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha- E então, aceita?
-Já que você insiste -Riu. Descemos do carro, e com muito cuidado, abri a porta da casa com a minha chave extra, para não acordar meu pai. Liguei a luz da sala e joguei minha bolsa sobre o sofá:
-Fique á vontade, eu já volto -Disse
-Tudo bem, vai lá.

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Estella foi em direção a cozinha, e enquanto isso, me aproximei de uma estante cheia de fotos dela, do pai, da família... mas teve uma que me chamou mais a atenção. Uma não, várias fotos dela com um rapaz. Se abraçando, rindo e até mesmo se beijando. Aquilo me causou um leve desconforto. Observando mais um pouco, vi fotos dos dois juntos em uma festa de peão, na seguinte, ele estava montando em um touro. Vitor Gouveia. Visualizei seu nome no quadro. Então era assim que ele se chamava. Mas, qual seria seu envolvimento com Estella? Eu iria descobrir:
-O café! -Estella veio da cozinha com uma bandeja em mãos
-Hum, parece ótimo! -Me sentei com ela no sofá. Vitor Gouveia... [...]



Gatitas, não me matem, por favor! Olha, era pra mim ter postado na quarta-feira passada, mas o colégio não tá dando forga =/
E ai, curtiram o capítulo?????? -Espero que sim! kkk- 
Olha, nem deu tempo de corrigir, portanto, mas uma vez perdão pelos erros de escrita, ok?
Comentem que logo, logo eu tô de volta! Juro! ;) bjsssssss, Nati.

sábado, 3 de maio de 2014

Capítulo 24

Aquele Natal que passei ao lado de Luan, foi mais que especial. Não sei por que, mas parecíamos estar mais... próximos.
Nos últimos dias, ele andava brincando demais comigo, havíamos nos tornado melhores amigos, sempre estávamos perto um do outro. Eu não sei direito o que aconteceu, mas acho que comecei a enxergar a pessoa que ele era de verdade, não apenas o Luan pessoa, mas o Luan bobo, palhaço e amigo.
Como disse, eu só ficaria na equipe até o ano novo, e logo mais no dia primeiro, Rober estaria de volta. Devo admitir que adorei passar esse tempo com Luan e com sua equipe, infelizmente, hoje é dia 31 de Dezembro, meu último dia na equipe, mas que eu vou aproveitar da melhor maneira possível:
-Então amanhã você já vai estar de volta Estella? -Conversava no celular com Marcela
-Eu não sei Ma, talvez sim, talvez não, tenho que ver com o pessoal aqui
-E você tá chic em?! vai passar a virada do ano no Rio! Quero que me conte tudo como foi
-Não seja boba! Nem vou ter tempo pra curtir nada não, tenho que deixar algumas coisas organizadas para quando o testa voltar
-"Testa" Estella? -Marcela me repreendeu
-Desculpa, acho que peguei a mesma mania do Luan de ficar apelidando as pessoas! kkkk
-Vocês estão bem próximos em?! kk
-O Luan é um bobo! Não tem como não ficar próxima dele! kkkk Mas me conta, tem falado com o tes... quer dizer, Rober?
-Engraçadinha! Tenho sim, ontem mesmo liguei para ele, disse que está doido pra voltar logo pra equipe! kkkk Talvez hoje a noite mesmo, ele vá se encontrar com vocês lá no Rio
-Que bom! kkk Olha, vou ter que desligar, já são 16:00 e o Anderson me deixou responsável por acordar o Luan kkk
-É verdade que ele dorme igual a Bela Adormecida? kkkkk
-Ele não dorme querida, ele entra em coma, se é que você me entende! -Riamos-Sério Ma, tô desligando, até mais
-Até mais Estella! -Desligamos.
Sai do meu quarto e caminhei até o quarto de Luan. Estávamos no Espirito Santo, e até o Rio de Janeiro era um pulo! Mas como Anderson mesmo disse, seria bom chegarmos mais cedo, já que se tratava de um evento muito importante:
-Luan? -Bati na porta uma, duas, três vezes até ele abrir
-Há Estella, é você -Ele abriu a porta com cara de sono, apenas de calção e com uma camiseta branca, com o cabelo todo amassado, passando a mão no rosto
-Nossa! Que cara é essa? Até parece que você não está dormindo desde as 06:00 horas da manhã! -Zoei
-E que horas são?
-Quatro da tarde
-Cara! Eu dormi isso tudo?
-Bem, é o que parece! kkk Tome um banho e se arrume logo, o Anderson tá te esperando lá embaixo pra comer alguma coisa, enquanto isso, se não se importar, gostaria de ir arrumando suas malas pra agilizar as coisas
-Claro, entra ai -Ele deu passagem e eu entrei no quarto- Que horas mesmo começa o meu show no Rio?
-Acho que o Bell Marques vai se apresentar até a virada, e depois da contagem é você -Dizia enquanto pegava as malas e as colocava sobre a cama para arrumar
-Legal, vai dar tempo de ver os fogos
-Não é? Nossa! dizem que tudo é lindo demais!
-Cê nunca viu?
-Só pela televisão, vale? -Ri
-Não cara! Então hoje é um dia especial demais procê! Cê vai amar passar a virada do ano lá!
-Tenho certeza que sim. Agora vai se arrumar! se eu perder um momento da queima dos fogos a culpa vai ser sua! -Joguei uma toalha nele
-Calma, calma, já tô indo! -Foi em direção ao banheiro. Ainda rindo, comecei a arrumar as malas. Tirei algumas roupas de dentro dela, que estavam "emboladas" e as dobrei de novo.
Estava distraída, quando vi Luan sair do banheiro apenas de toalha, mostrando todo seu tórax:
-Esqueci de pegar minha roupa -Ele se aproximou passando a mão no cabelo ainda molhado, aparentemente um pouco sem graça
-Quer que eu sai pra você se vestir? -Eu não sei porque, mas o fato de vê-lo daquele jeito me deixou extremamente nervosa
-Não, tudo bem, eu vou me vestir no banheiro, só vou pegar um roupa aqui -Ele se posicionou ao meu lado, abrindo uma das malas e começando a escolher um par de roupa. Tentei fingir que estava tudo bem, continuando o que estava fazendo. Idiotice minha. Não sei porque, mas não deu pra ignorar o fato de que ele estava apenas de toalha ao meu lado. Senti meu rosto "esquentar" e soube no mesmo momento que estava começando a corar. Baixei a cabeça e torci para que ele não me visse daquele jeito.
Vi que ele escolheu suas roupas, e sem dizer nada, se dirigiu novamente para o banheiro. Se recomponha Estella, se recomponha -Pensava comigo mesma. Eu não sei porque havia ficado com tanta vergonha do Luan, ele era apenas meu amigo, meu melhor amigo. Ignorei aquilo, e tratei de terminar rapidamente o que estava fazendo:
-Agora sim! Como estou? -Luan saiu do banheiro. Desta vez, vestido em uma calça jeans e usando uma camiseta verde, com uma jaqueta também jeans por cima e tênis
-Tá ótimo! -O olhei rapidamente, ainda sem graça pelo que tinha acontecido
-Só ótimo? Poxa Estella! Eu me produzi todo uai! -Se fazia de indignado
-Tudo bem Luan, você está lindo! Feliz? -Falei meio que sem perceber. Nos encaramos por um momento
-Cê acha? -Ele deu um sorrisinho de lado
-É... Acho -Havia acabado de entrar numa fria- Pronto, já arrumei suas coisas -Disse fechando a última bolsa e colocando as mãos nos bolsos de trás da calça- Vamos descer? Você ainda tem que comer alguma coisa
-Nem tô com fome
-Está questionando as ordens do Anderson?
-É ordem do poderoso? Cara, então vamos que ele odeia esperar! kkkkkk
-Bobo -Ri enquanto ele abria a porta para que pudéssemos sair.
Sai do quarto aos risos. Fomos até o elevador e depois de escolher o andar desejado, descemos.
Dentro do elevador, ficamos em silêncio. Eu me sentia um pouco estranha com o que tinha acontecido.
Quando chegamos na recepção, nos encontramos com Anderson e com a Galera da banda -Hoje eles iriam conosco no Bicuço- Só deu tempo do Luan comer alguma coisa e arrumamos nossas coisas para irmos para o rio. Em 15 minutos chegamos até o aeroporto, onde Francisco -O piloto de Luan já nos aguardava. Havia criado o costume de viajar ao lado de Luan, e como todos estavam ali, voltei a agir normalmente de novo.
A viagem foi bem rápida, e poucas horas depois, já estávamos em solo carioca. Ainda no ar, tivemos a oportunidade de ver o Cristo Redentor ao longe. E depois de pousarmos, levou apenas 30 minutos para que chegássemos a um hotel que ficava de frente para a praia de Copacana, onde Luan iria se apresentar:
-Olha só quem chegou! -Bell Marques estava na recepção do hotel quando chegamos
-Bell! Como cê tá cara? -Luan o cumprimentou
-Bem, oie gente, tudo bem com vocês? -Nos cumprimentou também
-Bem -Respondemos todos juntos
-Luan, eu vou pegar o número dos quartos -O avisei
-Claro, vai lá
-Sua namorada? -Bell perguntou nos olhando
-Não cara, ela é minha amiga, mas atualmente está trabalhando comigo, aliás, hoje é o último dia dela na equipe
-A moça linda tem nome? -Ele me olhou
-É Estella, prazer -Segurei sua mão um pouco sem graça. Luan ficou olhando aquela cena, parecia ter ficado um pouco incomodado- Foi um prazer conhecê-lo, agora se me der licença, tenho que ir a recepção
-Claro, o prazer foi meu -Ele sorriu e eu fui até a recepção. Já estava tudo acertado. Apenas me identifiquei e peguei o número dos quartos. Quando voltei, entreguei uma chave para os meninos e uma para Luan, Marla, Day e eu ficaríamos juntas no mesmo quarto:
-A chave do seu quarto é essa Lu -Entreguei a ele- Cadê o Bell?
-Ele já saiu -Disse meio grosso
-Tá tudo bem?
-Lógico que tá! Se o Anderson perguntar, vou estar no meu quarto, me avisa pra me arrumar pro show -Ele ia saindo
-Lu, o que aconteceu? me diz -Segurei em seu braço, e ele me olhou profundamente nos olhos
-Foi o que não aconteceu Estella -Ele abaixou a cabeça e se virou para sair dali. Fiquei sem saber o que havia acontecido.

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Depois de falar com Estella, subi diretamente para meu quarto. Eu sei que havia sido um pouco grosso com ela, talvez por ter ficado com um pouco de ciúmes pela maneira que o Bell a tratou, mas na realidade, eu estava com raiva de mim, com raiva do que estava sentindo por ela e com raiva da minha fraqueza, por não ter tido coragem de dizer nada a ela. Hoje era seu último dia na equipe, e a partir de amanhã, eu já não a veria mais com tanta frequência, poderíamos nos afastar e eu poderia a perder para um outro alguém, e esse era meu maior medo.
Fiquei um bom tempo no quarto, e quando vi, as horas já haviam se passado rapidamente.
Ás 23:00 comecei a me arrumar, apenas um banho rápido e uma troca de roupa.
Meia hora depois, desci para a recepção, onde Anderson me avisou que todos estariam. Do lado de fora, Bell já estava no meio da sua apresentação:
-Luan, você viu a Estella? -Marla perguntou
-Não, por que?
-Nós a deixamos no quarto se arrumando, e até agora ela não desceu, chama ela, a gente quer fazer um brinde antes do show
-Claro, qual é o quarto? -As meninas me disseram o número e eu fui até lá. Ajeitei a roupa e bati na porta:
-Pode entrar -Ela respondeu ao longe. Abri a porta e a vi na sacada do quarto. Ela estava linda com um vestido branco, com detalhes em renda nas costas:


-Há, oi Luan, pensei que fosse uma das meninas -Ignorei suas palavras e me posicionei ao seu lado
-Vendo o show? -Dali se podia ter uma visão privilegiada de toda a praia de Copacabana
-Estava pensando em ver os fogos daqui de cima
-Se importa se eu ficar aqui com você?
-Não, claro que não -Ela colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha
-Estella?
-Sim?
-Me desculpe por ter sido um pouco rude com você mais cedo
-Tudo bem -Ela evitou me olhar
-Não, não está nada bem -Toquei seu braço e no mesmo instante, ela me olhou- O que aconteceu, é que eu acho que fiquei com um pouco de ciúmes de você
-Ciúmes Luan? Não seria do Bell, seria? -Ela riu
-Na verdade, nem foi tanto por causa de ciúmes -Céus, como eu iria dizer aquilo a ela? Minha sorte, foi ter visto um frigobar em um canto do quarto- Tem champanhe?
-Eu não sei -Me afastei dela e fui até lá. Para minha sorte, tinha. Peguei duas taças as servi e me dirigi novamente em sua direção
-Peguei uma pra você -Estendi um copo para que ela pegasse
-Luan, você sabe que eu não bebo
-Custa experimentar?
-Tudo bem -Ela revirou os olhos, e mesmo sem querer, pegou
-Vamos fazer um brinde?
-Á que?
-A nossa amizade?
-A nossa amizade -Ela encostou sua taça na minha- Sempre tive vontade de fazer isso -Sorriu e uma mecha de cabelo voltou a cair em seu rosto. Dei um gole profundo na bebida e senti minhas forças se renovarem
-Estella, promete que não vai esquecer de mim?
-Como assim esquecer de você Luan?
-Você vai embora amanhã, mas por favor, eu não quero que se afaste de mim só porque vai sair da equipe
-Luan, nem se você me pedisse pra te esquecer, eu não conseguiria, você é meu melhor amigo -Ela tocou meu braço, e sem dizer nada, a puxei para um abraço
-Galera, bora começar com a contagem regressiva? -Bell começou a dizer
-Estella, eu preciso te dizer uma coisa -Sussurrei em seu ouvido
-O quê?
-10, 9, 8...
-Sobre mais cedo, eu fiquei daquela maneira por saber que você estará indo embora amanhã -Me soltei um pouco do seu abraço para poder olha-la
-7, 6, 5...
-Eu, de verdade, não quero que você me deixe
-Luan, eu já disse que vamos ser sempre amigos
-Não assim -Ela parecia ficar confusa
-4, 3, 2...
-Estella, eu me apaixonei por você -Meu coração batia forte
-1! Feeeeeeliz ano novo! -Não deu pra controlar, Estella ainda estava imóvel, quando aproximei meus lábios do seus, esperando alguma reação.Rocei meus lábios nos dela antes de beija-la, eu mal podia acreditar que finalmente estava tocando seus lábios tão puros e macios. Minha língua quente começava a deslizar por toda sua boca, quando ela começou a corresponder ao meu gesto. Ela subiu suas mãos para minha nuca, subindo para meus cabelos, os acariciando de leve, fazendo meu corpo todo arrepiar. Firmei minhas mãos em sua cintura e juntei mais seu corpo no meu. Eu não queria que aquele momento acabasse nunca. Eu nunca havia sentido antes com uma mulher em um beijo o que estava sentindo com ela. Meu desejo era explícito. Meu coração pulsava forte. Minhas mãos suavam. Como se aquele fosse o primeiro beijo que eu estava dando em alguém. Era incrível, nós dois estávamos em perfeita sincronia.


Oieeeeeee negas! tudo bem????? :) 
Olha, mil perdões pela demora, essa semana foi mega apertada pra mim =/ Mas acho que consegui compensar o atraso com o capítulo! kkkkkk
FINALMENTE UM BEIJO DO LU COM A STÉ SAIU! \Õ/ EM PLENA VIRADA DE ANO EM?! KKKKKKK O que vcs acharam????????? O que vai acontecer agora????????? 
O jeito é esperar pelo próximo! kkkk tão é isso neguinhas, se cuidem, e até logo! ;) Comentem e deem a opinião de vcs, assim q der, volto a postar!

 P.S.: Peço perdão por qualquer erro ortográfico, não corrigi o capítulo :C kkkk